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Juvenil Silva - Desapego (2013)

by Juvenil Silva

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1.
Hitchcock Rock (JuveNil Silva) Posso lamentar, caso a cortina rasgar Sei que a janela é indiscreta demais Volto devagar Não consigo segurar ar, mais Toco psicose, mesmo que me destroce Cult como um corpo que cai Medo de acordar cedo com quem quer me matar E eu preciso definir o que eu sinto e o que eu não vivo Do teu lado, meu bem Não se fala do meu It's Hitchcock Rock with the pictures on the story Do cotidiano geral Quem pode dizer: Se é ficção ou papo real Pássaros cruéis, em grandiosos papéis Tudo me filmando arruinado Só posso dizer: Baby, eu sou o cara errado! E eu prefiro desistir dos perigos da vida de ator Quanto tempo levou Pro seu sonho morrer
2.
Mixturado 02:38
Mixturado (JuveNil Silva) Foi tudo combinado pra poder te seduzir Os vícios são vendidos antes mesmo de existir Pulando, quebro galhos nessa selva sem ter fé Se morro, viro alma, puxo pé Que falta em tua cabeça, fora óculos, chapéu? O que resta no teu bolso pode até falar mais grosso Morrendo na espera do Herói Supermercado Sofrendo por não ter nascido um gato (REFÃO) E aqui nesse buraco as coisas não são claras Mas eu vi na tua cara mesmo antes de dizer: Quem é que vai me ver no meio desse aperto? Misturado, torto pelo avesso Até seu ganha-pão virou “pseudo” nessa crise Será que o violão vai te tirar dessa roubada? De tantas novidades inventadas num minuto Que se tornam ultrapassadas num segundo
3.
Pomba gira violeta (JuveNil Silva) Tu és a festa, eu só o lugar Lança tua flecha Prometo não desviar Das tuas missões pós-carnaval Devolva os grilos ao seu habitat natural Já era hora desse encontro Atrasado quase uma geração Mas tudo bem It's all right! Mas 20 anos de distância, nunca mais! (Refrão) Pomba-gira violeta O que faz tua cabeça é uma dose de amor Com o mais alto teor Numa misturação tropical Pomba-gira vire a mesa Olha o salto no escuro E antes que tu me esqueça Eu te faço um resumo Te fundo em meu rock rural Sou só uma brasa em atuação Nesse teu coração de férias Por conduções, ou condições Hoje ela minha e eu sou dela Com tuas asas recém-nascidas Tua visão tão divertida Com tua história de estimação Vens de Vitória de Santo Antão
4.
You’re not alone (JuveNil Silva / Jean Nicholas) You’re not alone I’ll come running anytime you call me (Refrão) No, you’re not alone And you can call me anytime, baby Call me and talk The night is long, we can go far We can take a walk And go look for some hiding bar (Refrão) Roll another joint If you think we need some light Straight to the point We’ll ride together through the night (Refrão) Come back and relax by the sun Forget that complex, please don’t run Blow up the old days Remember what Dylan says: Beware, doll You are bound to fall
5.
6.
Desapego (JuveNil Silva) Quando eu me afastar, entenda Não será por ser medroso Oito ou oitenta, nem me queira ver nervoso Quando eu me afastar, relaxe Ache seu olhar perdido E talvez mais tarde, se me der vontade, eu ligo Largo, mas eu não desisto Calo no meu quarto azul Lembro não me lembro, qual dos personagens fui Nos gramados e calçadas Que dormir com as pessoas Trago uma história mais fina, relutante ainda Só não quero mais nas coxas, não Eu prefiro outra coisa Não espero que me espere Baby, você pode ir Baby, você pode rir, sem mim Volta logo enquanto há tempo Vamos nos fingir de morto Prendo o choro na tua frente, se eu te ver com outro Erro, mas eu não assumo Conto, mas faço resumo Sumo sem dar pista Baby, eu sou tão egoísta Quando eu me afastar, não reze, não Nem apele pra macumba em vão Deixe se levar na chuva Baby, você pode ir Ei, baby, você pode rir, sem mim Só não quero mais nas coxas, não Eu prefiro outra coisa Não espero que me espere Baby, você pode ir Baby, você pode rir, sem mim
7.
Meu Freewheelin do Bob Dylan (JuveNil Silva) Você sabe tudo ou metade Que o meu coração parou naquele dia Foi um baque Um tal de um ataque Que deu na cabeça de minha titia Titia pirou e quebrou o meu Freewheelin do Bob Dylan Não é nada disco meu amor Ela nunca me enganou Ela nunca poderia Daí eu fiquei destruído Chorei escondido por entre os ouvidos Daí ninguém pode entender O que entre sorrisos, me pus a dizer Eu vou botar você debaixo da minha língua Eu vou contar até três Depois eu vou despesar... Eu vou botar você debaixo da minha língua Eu vou contar até três Depois eu vou despesar... Então, pra que razão? Razão é coisa divina Tu vai passar dessa vez, titia Depois eu vou te matar
8.
Roda Nova (JuveNil Silva) Meus motores já partidos Mil amores a perigo Minha missão aqui na terra Não é nada de mais Homens se transformam noutros Guardam-se reais no bolso Pé-de-meia, falsa massa Traça todos iguais Serão as máquinas as mães da mais perfeita precisão? Será um "não, não, não" O suficiente pra sonhar! Não corte os pulsos no cartão Não case com o computador A classe se afogou na noite preta Nesse mar Chega de causas perdidas Do teu gelo em meu inferno Trago fogo a teu inverno Quero abrir os canais Ponha o coração no prato Que enquanto eu me farto Eu só penso na tua carne Lindos versos mortais Ninguém se lembra mais de nada Ao menos com a boca cheia Quando cê terminar Vê se me chama pra sair Quem vê até pensa que é moda A roda nova que formou Quem sabe a mamãe Ainda tem leite para mim Ou não... Quem sabe que errou Será um não-não-não Quem sabe é rock'n'roll O suficiente pra dançar?
9.
Se ela nunca... (JuveNil Silva) Ahh... Se ela nunca soubesse Num quadro sincero não cabe Ahh... Eu faria de novo Num lado escuro da vida Ahh... Se ela nunca me visse Plantava minha culpa nos olhos Ahh... Eu não tenho justiça Mas mesmo esquecido eu vou (intro) Ahh... Se ela fosse caseira Eu largava tudo pra tê-la Ahh... Eu anseio a idéia De cair fora daqui Ahh... Se ela fosse uma flor Uma dança da chuva pra ela Ahh... Eu perdi no pecado Mas mesmo encrencado eu vou Eu vim Eu venho Eu vou!
10.
De volta para o futuro em Recife (Poema de José Juva sobre improvisações de Dmingus/JuveNil/Leo/Gil) Eu tomo um gole de ácido tenho a gula de asas ainda ando descalço apesar das ruínas das casas Milhões de carros atropelam minha alma não tenho calma neste inferno cheio de prédios Porcos e urubus lotam os elevadores a cidade arregala os dentes e cospe em nossos amores Chove merda nos corações dos pedestres e a polícia toca fogo nos bilhetes das passagens extraterrestres As pernas saem do chão e pisam no teto de concreto sobre o mangue e sua monocultura de torres Estou cego e vejo as faíscas e lampejos das caronas com os discos-voadores

about

Gravado nos Estúdios Carozo Records e Gregor Samsa em 2012.
Mixado e Masterizado por Adriano Leão.

credits

released January 2, 2013

Foto de capa: Júlio Cesar
Foto de contracapa: Pri Fabrício
Arte e design: Coletivo Mosca de Padaria (Renato "Catita", Rafael Lima,
Marcius Cavalcante e Alexandre Loiola)

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Juvenil Silva Recife, Brazil

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