1. |
Hitchcock Rock
04:26
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Hitchcock Rock
(JuveNil Silva)
Posso lamentar, caso a cortina rasgar
Sei que a janela é indiscreta demais
Volto devagar
Não consigo segurar ar, mais
Toco psicose, mesmo que me destroce
Cult como um corpo que cai
Medo de acordar cedo com quem quer me matar
E eu preciso definir o que eu sinto e o que eu não vivo
Do teu lado, meu bem
Não se fala do meu
It's Hitchcock Rock with the pictures on the story
Do cotidiano geral
Quem pode dizer:
Se é ficção ou papo real
Pássaros cruéis, em grandiosos papéis
Tudo me filmando arruinado
Só posso dizer:
Baby, eu sou o cara errado!
E eu prefiro desistir dos perigos da vida de ator
Quanto tempo levou
Pro seu sonho morrer
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2. |
Mixturado
02:38
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Mixturado
(JuveNil Silva)
Foi tudo combinado pra poder te seduzir
Os vícios são vendidos antes mesmo de existir
Pulando, quebro galhos nessa selva sem ter fé
Se morro, viro alma, puxo pé
Que falta em tua cabeça, fora óculos, chapéu?
O que resta no teu bolso pode até falar mais grosso
Morrendo na espera do Herói Supermercado
Sofrendo por não ter nascido um gato
(REFÃO) E aqui nesse buraco as coisas não são claras
Mas eu vi na tua cara mesmo antes de dizer:
Quem é que vai me ver no meio desse aperto?
Misturado, torto pelo avesso
Até seu ganha-pão virou “pseudo” nessa crise
Será que o violão vai te tirar dessa roubada?
De tantas novidades inventadas num minuto
Que se tornam ultrapassadas num segundo
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3. |
Pomba Gira Violeta
03:02
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Pomba gira violeta
(JuveNil Silva)
Tu és a festa, eu só o lugar
Lança tua flecha
Prometo não desviar
Das tuas missões pós-carnaval
Devolva os grilos ao seu habitat natural
Já era hora desse encontro
Atrasado quase uma geração
Mas tudo bem
It's all right!
Mas 20 anos de distância, nunca mais!
(Refrão)
Pomba-gira violeta
O que faz tua cabeça é uma dose de amor
Com o mais alto teor
Numa misturação tropical
Pomba-gira vire a mesa
Olha o salto no escuro
E antes que tu me esqueça
Eu te faço um resumo
Te fundo em meu rock rural
Sou só uma brasa em atuação
Nesse teu coração de férias
Por conduções, ou condições
Hoje ela minha e eu sou dela
Com tuas asas recém-nascidas
Tua visão tão divertida
Com tua história de estimação
Vens de Vitória de Santo Antão
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4. |
You’re not alone
03:19
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You’re not alone
(JuveNil Silva / Jean Nicholas)
You’re not alone
I’ll come running anytime you call me (Refrão)
No, you’re not alone
And you can call me anytime, baby
Call me and talk
The night is long, we can go far
We can take a walk
And go look for some hiding bar
(Refrão)
Roll another joint
If you think we need some light
Straight to the point
We’ll ride together through the night
(Refrão)
Come back and relax by the sun
Forget that complex, please don’t run
Blow up the old days
Remember what Dylan says:
Beware, doll
You are bound to fall
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5. |
Tire o peixe da gaiola
02:56
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6. |
JuveNil Silva - Desapego
04:04
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Desapego
(JuveNil Silva)
Quando eu me afastar, entenda
Não será por ser medroso
Oito ou oitenta, nem me queira ver nervoso
Quando eu me afastar, relaxe
Ache seu olhar perdido
E talvez mais tarde, se me der vontade, eu ligo
Largo, mas eu não desisto
Calo no meu quarto azul
Lembro não me lembro, qual dos personagens fui
Nos gramados e calçadas
Que dormir com as pessoas
Trago uma história mais fina, relutante ainda
Só não quero mais nas coxas, não
Eu prefiro outra coisa
Não espero que me espere
Baby, você pode ir
Baby, você pode rir, sem mim
Volta logo enquanto há tempo
Vamos nos fingir de morto
Prendo o choro na tua frente, se eu te ver com outro
Erro, mas eu não assumo
Conto, mas faço resumo
Sumo sem dar pista
Baby, eu sou tão egoísta
Quando eu me afastar, não reze, não
Nem apele pra macumba em vão
Deixe se levar na chuva
Baby, você pode ir
Ei, baby, você pode rir, sem mim
Só não quero mais nas coxas, não
Eu prefiro outra coisa
Não espero que me espere
Baby, você pode ir
Baby, você pode rir, sem mim
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7. |
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Meu Freewheelin do Bob Dylan
(JuveNil Silva)
Você sabe tudo ou metade
Que o meu coração parou naquele dia
Foi um baque
Um tal de um ataque
Que deu na cabeça de minha titia
Titia pirou e quebrou o meu Freewheelin do Bob Dylan
Não é nada disco meu amor
Ela nunca me enganou
Ela nunca poderia
Daí eu fiquei destruído
Chorei escondido por entre os ouvidos
Daí ninguém pode entender
O que entre sorrisos, me pus a dizer
Eu vou botar você debaixo da minha língua
Eu vou contar até três
Depois eu vou despesar...
Eu vou botar você debaixo da minha língua
Eu vou contar até três
Depois eu vou despesar...
Então, pra que razão?
Razão é coisa divina
Tu vai passar dessa vez, titia
Depois eu vou te matar
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8. |
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Roda Nova
(JuveNil Silva)
Meus motores já partidos
Mil amores a perigo
Minha missão aqui na terra
Não é nada de mais
Homens se transformam noutros
Guardam-se reais no bolso
Pé-de-meia, falsa massa
Traça todos iguais
Serão as máquinas as mães da mais perfeita precisão?
Será um "não, não, não"
O suficiente pra sonhar!
Não corte os pulsos no cartão
Não case com o computador
A classe se afogou na noite preta
Nesse mar
Chega de causas perdidas
Do teu gelo em meu inferno
Trago fogo a teu inverno
Quero abrir os canais
Ponha o coração no prato
Que enquanto eu me farto
Eu só penso na tua carne
Lindos versos mortais
Ninguém se lembra mais de nada
Ao menos com a boca cheia
Quando cê terminar
Vê se me chama pra sair
Quem vê até pensa que é moda
A roda nova que formou
Quem sabe a mamãe
Ainda tem leite para mim
Ou não...
Quem sabe que errou
Será um não-não-não
Quem sabe é rock'n'roll
O suficiente pra dançar?
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9. |
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Se ela nunca...
(JuveNil Silva)
Ahh... Se ela nunca soubesse
Num quadro sincero não cabe
Ahh... Eu faria de novo
Num lado escuro da vida
Ahh... Se ela nunca me visse
Plantava minha culpa nos olhos
Ahh... Eu não tenho justiça
Mas mesmo esquecido eu vou
(intro)
Ahh... Se ela fosse caseira
Eu largava tudo pra tê-la
Ahh... Eu anseio a idéia
De cair fora daqui
Ahh... Se ela fosse uma flor
Uma dança da chuva pra ela
Ahh... Eu perdi no pecado
Mas mesmo encrencado eu vou
Eu vim
Eu venho
Eu vou!
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10. |
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De volta para o futuro em Recife
(Poema de José Juva sobre improvisações de Dmingus/JuveNil/Leo/Gil)
Eu tomo um gole de ácido
tenho a gula de asas
ainda ando descalço
apesar das ruínas das casas
Milhões de carros
atropelam minha alma
não tenho calma
neste inferno cheio de prédios
Porcos e urubus
lotam os elevadores
a cidade arregala os dentes
e cospe em nossos amores
Chove merda
nos corações dos pedestres
e a polícia toca fogo
nos bilhetes das passagens extraterrestres
As pernas saem do chão
e pisam no teto
de concreto sobre o mangue
e sua monocultura de torres
Estou cego e vejo
as faíscas e lampejos
das caronas com os discos-voadores
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